Mobilidade urbana | Reformulação da antiga ponte é mais eficaz que a construção de uma nova ponte

Depois de propostas duas medidas para aliviarmos os gargalos de nosso trânsito, temos agora uma terceira sugestão, que inclusive já foi abordada por dois internautas na publicação anterior


A estrutura da antiga ponte durante décadas foi mais do que testada seja pelo tráfego de veículos pesados, onde até 1988 era única passagem no perímetro urbano onde só depois disso é que foi inaugurada a Ponte Nova, além das brutais enchentes do rio Itabapoana nos anos de 1979, 1997, 2008 e 2009, ela sempre se manteve inabalável.

Diante disso, e em vez de se pensar em construir uma nova ponte de custo elevadíssimo, com inevitáveis impactos ambientais e de resultado duvidoso, temos a possibilidade de reestruturarmos a nossa antiga ponte para melhorar o fluxo ainda mais, depois que se desligar o semáforo da Tte. José Teixeira/15 de Novembro, e a proibição de tráfego de veículos pesados até as 22:00 horas.

Conforme as imagens ilustrativas desta matéria, toscas diga-se de passagem, podemos observar que nos dois lados da ponte temos condições de aproveitarmos os espaços ociosos para aumentarmos a largura da ponte, podendo proporcionar duas pistas para automóveis e uma exclusiva para motocicletas, que seria um pouco mais estreita.



Do lado da ponte situado entre o calçadão da beira rio no estado do Rio, e no antigo posto fiscal no estado do Espírito Santo, podemos projetar a construção de uma ciclovia, e do outro lado, do Posto Cordeiro no ES e da Sapataria no RJ, podemos planejar a construção de uma espaçosa passarela para pedestres, podendo ambas serem construídas em estrutura metálicas, com grades altas fechando as laterais e com cobertura de acrílico de forma que projeta da chuva e amenize os raios solares.

O fato de tanto a passarela como a ciclovia serem fechadas como grades e cobertura, ainda contribui para o fim das tentativas de suicídio que tem ocorrido na ponte, além de riscos de afogamentos com quem ainda tentar saltar no rio por ela, além de contribuir com a melhora do trânsito, esta sugestão ainda reforça a segurança do local.



Essas duas estruturas propostas para a antiga ponte resultariam na eliminação de um passeio para pedestres inteiro no lado da ciclovia, e um pouco mais da metade no lado da passarela de pedestres, o que resultaria em um substancial aumento da largura da via da ponte.

A intervenção proposta neste artigo é de custo bem inferior ao de uma nova ponte, não resultaria em impacto ambiental sendo construída em estrutura metálica, e sem dúvidas que teremos resultado práticos nela junto com as duas medidas propostas anteriormente.



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