Terceira ponte não alivia os gargalos do trânsito no centro – Temos soluções mais simples e imediatas!
É provável que eu seja uma voz isolada no debate sobre a
construção de uma terceira ponte entre Bom Jesus do Itabapoana e Bom Jesus do
Norte, como medida para destravar os muitos gargalos de nosso trânsito, cabe
então apontar os argumentos que sustentam minha tese
Quase todos defendem que se construa uma nova ponte exatamente onde foi a primeira ponte que ligava as duas Bom Jesus, na rua Buarque de Nazareth, ao lado da CEDAE e no Espírito Santo desembocando próximo a rua Carlos Firmo.
Minha opinião contrária a construção de uma terceira ponte ligando os dois estados, se deve ao fato de não existir nenhum estudo elaborado por um especialista em engenharia de trafego que garanta sucesso na solução do trânsito por meio desta ponte, talvez somente Bom Jesus do Norte se beneficiaria com a medida.
Minha opinião contrária a construção de uma terceira ponte ligando os dois estados, se deve ao fato de não existir nenhum estudo elaborado por um especialista em engenharia de trafego que garanta sucesso na solução do trânsito por meio desta ponte, talvez somente Bom Jesus do Norte se beneficiaria com a medida.
Se considerarmos como é atualmente o trânsito nos
horários de pico no cruzamento das ruas 15 de Novembro com a Buarque de
Nazareth, próximo a Praça Amália Teixeira, imaginem como será com o fluxo do
tráfego aumentado com esta nova ponte? Corremos o risco de criarmos um novo
gargalo, que inclusive compromete o fluxo da rua José de Oliveira Borges, que é
frequentemente utilizada pelas viaturas de polícia atendendo chamadas para as
ocorrências, sem contar ainda com o grande fluxo existente na rua Aristides Figueiredo.
Além de não termos garantido a eficácia para os gargalos
do trânsito que representa esta nova ponte, devemos sempre salientar que a
construção de uma ponte de porte que se planeja, os impactos ambientais no já
castigado rio Itabapoana serão inevitáveis, e somente este motivo já me faz
pensar em alternativas que não seja esta obra, que custaria milhões de reais.
Duas medidas operacionais em nosso trânsito, com duas
podendo ser tomadas imediatamente, e uma terceira mais complexa que é líquido e
certo que o fluxo terá uma considerável melhora
01 – Inicialmente o DEMUT poderia desligar o semáforo do
cruzamento das ruas 15 de Novembro com a Tenente José Teixeira, deixando
somente a luz amarela piscando, e com um agente de trânsito controlando o
fluxo, por duas vezes este semáforo ficou desligado e todos perceberam como
melhorou o trânsito naquele ponto.
Mesmo sem um agente de trânsito no local, nas duas
ocasiões em que os semáforos do citado cruzamento estiveram desligados, os
próprios motoristas se mostram mais cautelosos em cruzar o ponto que estava
aberto para todos, criou-se naturalmente um senso de prudência que não existe
quando o semáforo funciona.
02 – A segunda medida depende de entendimento com o poder
público de Bom Jesus do Norte, e esta medida foi discutida entre os dois
poderes em 2015, mas sem nenhum resultado prático, que é a proibição do tráfego
de veículos grandes e pesados na ponte do centro das duas Bom Jesus.
Não podemos permitir que veículos de grande porte
trafegam na ponte do Centro, para isso temos a “segunda ponte” ou “ponte nova”,
inclusive a viação Rio Doce já utiliza a Ponte Nova para atravessar o estado,
mesmo tendo a necessidade de passar em nossa rodoviária, seus ônibus não passam
pela ponte do centro, com isso, qualquer veículo de carga ou de transporte de
passageiros deveriam fazer o mesmo.
Existe ainda uma terceira medida a ser concretizada que contribuirá mais ainda para melhorar o trânsito na divisa dos estados, esta será abordada em outra
publicação para não me delongar por demais nesta publicação.
Comentários
Postar um comentário