Ele recebe o salário de vice-prefeito dos contribuintes de todos os credos e seus seguimentos, descaradamente
inoportuna sua conduta neste ofício
Recentemente a Paróquia São José
viveu situação idêntica com seu pároco sendo transferido para Campos dos
Goytacazes, mas por ser uma paróquia de poucos votos, nenhuma figura política
se manifestou, somente os fiéis em tom de lamento e resignação, pois são
cientes da missão a ser cumprida para quem segue esta carreira.
Como a Paróquia Pessoal do Senhor
Bom Jesus Crucificado e Imaculado Coração de Maria é uma potência eleitoral,
que nos últimos anos foi literalmente invadida pelos mais diversos oportunistas
políticos, como a ex-prefeita e seu vice, e como não poderia ser diferente,
sempre haverá um peemedebista inconveniente que se promoverá as custas do
momento vivido pelos fiéis, mas que é parte da liturgia sacerdotal e determinados
políticos não estão respeitando as decisões da Diocese de Campos dos
Goytacazes.
Me refiro ao vereador Raphael
Siqueira, que para se promover, está realizando em sua rede social uma campanha
desavergonhada pela permanência do pároco que também será transferido, como foi
o da Paróquia São José.
Desavergonhado em grau muito
maior foi a atitude do vice-vaga-lume, que despachou um ofício do gabinete do
vice-prefeito ao bispo responsável pela peleja-paroquial na tentativa de
persuadi-lo de manter o padre que está para ser transferido, um escárnio com os
contribuintes da Paróquia São José e todos os demais seguimentos religiosos,
católicos, evangélicos e espíritas.
O vice-vaga-lume tem que aprender
com urgência que vivemos em um ESTADO LAICO, não cabendo a nenhum poder
instituído proceder em qualquer ato administrativo em qualquer organização
religiosa ou social, tal atitude não passa de demagogia barata que tanto causou
repulsa em muitos fiéis de muitas igrejas em passado recente.
Bons tempos de Carlos Garcia, que
eliminava com todos os vices no dia seguinte a eleição, fez com todos os quatro
e hoje até “gabinete de vice-prefeito” temos, invenção de Branca Motta para
acomodar o sócio da última empreitada e agora estrutura a demagogia barata no
que há de pior na política em tempos atuais, a nefasta mistura de política com
religião pelas vias não-institucionais.
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