Governo Roberto Tatu fez o que todo conjunto da sociedade
desejava, investiu pesadamente no São Vicente, e o mesmo já se encontra
recuperado e em expansão
A Prefeitura de Bom Jesus do Itabapoana até 2016 repassava entre
convênio-PU e contratualização-SUS, valores que raramente ultrapassavam os R$
600.000,00, e sempre retardando os pagamentos e causando turbulências políticas
contra pelo menos cinco direções do hospital, a partir de fevereiro de 2017 os
repasses da prefeitura ao São Vicente cresceram ao ponto de já no final do
primeiro semestre alcançado o montante de mais de R$ 800.000,00/mês, e sempre
antecipados.
Se pelo lado do poder executivo o hospital vai muito bem, não é de
hoje que venho questionando o contrato com a Faculdade Redentor e por
consequência a estrutura gestora implantada por ela, que passou a priorizar os
interesses privados/lucrativos dos empreendedores de Itaperuna.
Para equilibrar as finanças e manter os salários dos funcionários
de apoio, a direção dispensou oito médicos em janeiro de 2017, entre
plantonistas do PU e das enfermarias, levando a secretara municipal de saúde a
contratar um médico extra para atender no PU durante o dia, o ano passou com o
município contratando todos os serviços ofertados pelo hospital garantindo a
recuperação plena da instituição.
Ocorre que, a partir de agosto de 2017 a direção do hospital
começou a criar obstáculos para diversos atendimentos SUS, chegando ao
descaramento do médico ortopedista que atende pacientes SUS no hospital, se
negar a realizar procedimentos cirúrgicos já autorizados pela SMS-BJI, e com o
mesmo orientando esses pacientes a procurarem ortopedistas particulares para
realizarem as cirurgias no mesmo hospital, essas informações eu obtive com
pessoas que trabalham em dois consultórios de ortopedia que se mostraram
surpresos com tal prática.
Problemas semelhantes também ocorreram entre setembro de novembro,
para atendimentos cardiológicos, e cirurgias com otorrino e urologista, sem
contar que em outros setores a gestão do hospital não está faturando os
atendimentos na mesma proporção que recebe os repasses do município, no caso
com o São Vicente devendo prestação de serviços que já estão pagos pela
prefeitura.
Ainda temos que abordar a necessidade de se jogar luz sobre os
critérios de atendimentos nos leitos de UTI do hospital, onde não se tem ainda
um controle e fiscalização da prefeitura permanente dentro do hospital para
controlar os leitos vagos, que por algumas ocasiões a direção-Pavan-misterioso
negou para paciente SUS na expectativa de receber um paciente particular, sendo
que todos os leitos e sua estrutura tecnológica foram adquiridos com recursos
públicos.
No momento em que a prefeitura injeta mais de R$ 800 mil reais
todos os meses no hospital, se tornou imperioso que o poder legislativo com sua
prerrogativa de fiscalizar a aplicação dos recursos públicos, ficar em cima de
cada centavo que entra no faturamento do hospital, ainda mais com o fato de
termos atuando no Centro Popular Pró Melhoramentos e dentro do hospital,
pessoas que estão interessadas prioritariamente no LUCRO PRIVADO, para irrigar
a economia de ITAPERUNA.
O hospital está tão bem financeiramente, que teria chegado ao
ponto de ter se tornado um nefasto cabide de empregos políticos, isso mesmo
amigos internautas, um conselheiro do CPPM me garantiu que a
gestão-Pavan-misterioso já teria beneficiado TRÊS VEREADORES com vagas de
emprego no hospital, dois com suas esposas e um com a irmã, indevidamente
acomodadas na folha salarial do H.S.V.P.
Ele me garantiu o fato ao ponto de ter se comprometido a me
entregar uma cópia da relação de funcionários do hospital para comprovar a
existência do cabide, sendo que uma dessas três beneficiadas eu mesmo já
testemunhei com uniforme do hospital, e esta até dezembro de 2016, ou janeiro
de 2017, tinha emprego em uma das empresas mais consolidadas no ramo em toda
região, pedindo demissão para ganhar emprego no hospital.
É inconcebível que o hospital chegue ao ponto de entrar na
jogatina política, ao aparelhar o Poder Legislativo para limitar sua
fiscalização com o dinheiro do povo de Bom Jesus do Itabapoana, é muito sério o
que está acontecendo, e não é porque todos festejam a saúde fiscal do São
Vicente que temos que fechar os olhos para o que está acontecendo aos olhos de
todos.
Se a saúde financeira do hospital já permite elevar as despesas
com pessoal, que este incremento seja para contratação de MÉDICOS, haja visto
que foi o tipo de profissional que mais se dispensou no momento-austeridade, e
se já existem condições de se contratar três pessoas, muito provavelmente
haveria a possibilidade de se contratar no lugar das três, um médico.
Não podemos aceitar em hipótese alguma que os investimentos
pesados da prefeitura que recuperaram o hospital, sejam manipulados para uma
gestão de forasteiros-financistas precarizar o atendimento público, visando o
incremento do lucro privado.
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