Projeto “Novo Olhar” é um “novo-engodo-eleitoral” a serviço de Picciani

Justiça eleitoral já monitora realizações desses eventos em todo estado, principalmente nos redutos de Jorge Picciani



Mutirão social-clientelista da Fundação Leão XIII é um clássico exemplo de como ainda predomina o coronelato-político nas hostes governamentais do estado do Rio de Janeiro, mesmo com Picciani sendo alvejado pelo MPF e preso pelo TRF-2, ele ainda mantém sua máquina-eleitoral em funcionamento.

Em dois municípios que foi realizado este evento da Fundação leão XIII, em ambos foram aliados políticos de Picciani que protagonizaram a cena, em Varre-Sai e em Bom Jesus do Itabapoana, onde a coisa foi descaradamente escancarada.


A Fundação Leão XIII tem sua sede em Bom Jesus do Itabapoana, no prédio do Clube da Terceira Idade, que pertence a prefeitura, logo, pressupõe-se que ao ter que realizar um evento com a presença de aproximadamente oitocentos cidadãos em busca de atendimento, naturalmente que o local mais adequado seria o salão do supracitado clube, ainda mais em dia e horário sem nenhuma atividade no espaço.


Inicialmente o evento-clientelista-da-turma-do-Picciani estava programado de ser realizado no Espaço Cultural Luciano Bastos, mas que teve seu início na residência do presidente do diretório municipal do PMDB, o professor-conspiração, e como a quantidade de pessoas foi muito além do que se imaginava, eles utilizaram um espaço para eventos quase que ao lado da casa do presidente do PMDB, e notório aliado político do clã Picciani.


A situação de ilegalidade é tão explícita, que a Fundação Leão XIII chega ao absurdo de realizar atendimento de saúde, que deveria ser coordenado pela gestão SUS de BJI que é plena por justamente ter autonomia em suas ações, e no caso tivemos atendimentos de aferição de glicose e exames de vista, sendo que nos casos de identificação de diabetes, esses usuários atendidos não estarão inseridos no sistema de gestão SUS, não serão identificados pela rede, e terão que ser submetidos a novos exames.

Ainda há de se considerar o fato de que o professor-conspiração pode ter acesso aos cadastros de todas as pessoas que foram em busca de atendimento, para no período eleitoral ter um precioso banco de eleitores para pedir votos.


O que torna flagrante a presença do partidarismo político neste evento clientelista, está no fato de seus realizadores não ter recorrido a nenhum espaço público e não ter comunicado oficialmente a secretaria de saúde ou a secretaria de governo, sendo de pleno conhecimento de todos que o atual governo municipal não criaria nenhum obstáculo para apoiar um evento dessa importância, temos como exemplo o deputado Jair Bittencourt, que não é aliado de Roberto Tatu e atua tranquilamente em BJI.

Em 2014 este mesmo pessoal da Fundação Leão XIII do Rio de Janeiro tentou promover evento semelhante, mas foi impedido pelo fato da ex-prefeita ser aliada do governo do estado, e o articulador bom-jesuense ser oposição a ela, em 2017 este somente ocorreu porque o atual prefeito não é aliado do governo do estado.


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