Lava Jato fecha o cerco do “padim-Melo-de-Branca-Motta”

Pela primeira vez Paulo Melo é alvejado diretamente na força tarefa, investigações podem chegar a uma certa liminar-milionária proferida em 2014



Segundo informações veiculadas em diversos portais de notícias, a operação “Cadeia Velha” alcançou um grupo de assessores de Paulo Melo, além de apreender farto material que pode trazer a baila o nome da ex-prefeita e seu maridão-improbidade, mais precisamente quando se chegar aos registros financeiros de 2014, ano em que Melo investiu pesadíssimo para ter o apoio de Branca Motta no comando da prefeitura de Bom Jesus do Itabapoana.

A influência afetiva em liminar na mais alta corte eleitoral



Se a ex-prefeita Branca Motta fosse apenas apoiadora de Paulo Melo em 2014, como foram dezenas de prefeitos peemedebistas, até que a possibilidade dela e do maridão-improbidade não despertarem a atenção seriam totais, mas temos no final de julho daquele ano uma atuação de Paulo Melo digna de ser veiculada no Jornal Nacional com a Dona-Branca sendo protagonista.

Como todos se lembram, no final de julho de 2014 o TRE-RJ cassou o mandato da ex-prefeita em segunda instância, fazendo com que Roberto Tatu assumisse o governo por seis dias, e ela somente retornou ao poder por força de uma liminar proferida pelo então presidente do TSE, ministro STF Dias Toffoli.

Também como todos sabem, foi o deputado Paulo Melo quem viabilizou o advogado que ingressou com a ação cautelar no TSE, dr. Damiane Mângia Furtado, que vem a ser sócio da drª Roberta Rangel, que vem a ser esposa do ministro Dias Toffoli, que concedeu a liminar para Branca Motta. É ou não é escandaloso?

Há quem diga que esta liminar custou algo em torno de R$ 1 MILHÃO, certamente que tal valor e as ligações embaraçosas entre o advogado que patrocinou a ação e o ministro que julgou a mesma ação, chama a atenção do noticiário, ainda mais por ser um ministro STF notoriamente nascido no PT, e com esta operação podendo ser identificada em alguma planilha ou agenda que possa ter sido apreendidas pela Polícia Federal.



Quando digo que foi o deputado Paulo Melo que viabilizou a liminar para Branca Motta, não é com base no “ouvir falar”, foi o próprio deputado peemedebista que assumiu a autoria do fato na casa da prefeita, em ato eleitoral no mês de agosto de 2014.

Imaginem o quanto Padim-Melo-da-Branca-Motta investiu em um município de pouco mais de 22 mil votos válidos, ao bancar uma liminar desta magnitude, além dos custos de despesas de campanha que ele já teria, em uma zona eleitoral onde ele obteve apenas 2.222 votos.

Há quem especule que muito do que é registrado na contabilidade eleitoral destinado aos diretórios municipais em eleições gerais, não passa de manobra contábil para lavagem de dinheiro de contribuição oficial.

A lenda do “mercadão da região dos lagos”


As relações políticas entre o casal-baderna-pública e o deputado Padim-Melo extrapolariam da seara governamental, reza a lenda que existe um esquemaço envolvendo uma empresa do ramo alimentício, atacado e varejo, que seria propriedade oculta do casal-baderna-pública. 

Esta empresa teria se estabelecido entre 2013 e 2015 nas proximidades de Bacaxá, inclusive há quem diga que o ex-secretário de administração seria o-cara-da-contabilidade, e ainda há quem diga que desde quando foi criado, este “mercadão” só tem prefeituras da região dos lagos como clientes, praticamente 95% das vendas.

Caso você não saiba, Paulo Melo é de Saquarema e tem a região dos lagos como seu principal reduto eleitoral, mais concentrado em sua cidade natal e circunvizinhas, por isso é que especula-se a existência do esquemão, onde ele tem notória influência em muitas prefeituras de seu território político.


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