De tão habituado as práticas obscuras do pai e da
madrinha política, Raphael Siqueira considera ético e normal que o prefeito tome
dinheiro de empresa terceirizada pela prefeitura para custear evento público
A sugestão do vereador foi que o prefeito pedisse que a
empresa terceirizada da coleta de lixo disponha de parte de sua margem de lucro
para contribuir no custeio do desfile escolar, a qual a suspensão por decisão
unânime das diretoras de escolas da rede municipal não considerou somente o
fator financeiro, o desgaste sofrido pelos alunos foi tão determinante quanto o
custo do desfile.
O vereador em sua sanha de tentar desgastar o governo a
qualquer custo, chega ao descalabro de propor que o prefeito pratique um ato
ilícito para tão somente atender seu desejo e de alguns outros insensatos, que
insistem em não aceitar uma decisão unânime entre secretária de educação e
diretoras de escolas.
Por mais que ele não tenha pensado nesta situação, o que ele realmente propôs na tribuna legislativa ao chefe do executivo nada mais é que um pedido de PROPINA, é assim que o judiciário irá interpretar se tal situação se concretizasse e chegasse detalhadamente ao conhecimento do Ministério Público, ao passo que uma empresa com contrato vigente e regular com a prefeitura, não pode jamais “contribuir” financeiramente para que o governo não se desgaste com a realização do desfile, fere de morte os princípios basilares da IMPESSOALIDADE e da LEGALIDADE.
O fato do Raphael-que-não-diz-nada-das-mutretas-do-Ralph ter
feito tal sugestão ao prefeito sem se atentar que incentivou um pedido de
propina, ele pode até se mostrar ingênuo, o que comprova seu total despreparo
para exercer a função de vereador, se mostrou um completo desconhecedor de
princípios constitucionais que regem a administração pública ao fazer proposta
tão estapafúrdia.
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