País | Quem ainda acredita em Sergio Moro e sua Lava Jato?

É fácil avaliar a dimensão da farsa que fabricara neste juiz-de-piso, basta observarmos que Eduardo Cunha e Antônio Pallocci aplicaram nele uma verdadeira “sinuca de bico”

Eduardo Cunha quando em depoimento, teve negada pelo imparcial-de-Curitiba mais de vinte perguntas sobre MiShell-Temer, e que foram todas devidamente confirmadas na delação da Odebrecht, antes mesmo do bombástico Joesley, na ocasião Moro alegou que Cunha pretendia somente “constranger” o presidente da República.

Antônio Palocci também em depoimento, se disponibilizou ao Moro que se ele se interessasse, ele teria muito a revelar, coisa para mais dois anos de força tarefa da Lava Jato, só que Palocci não tem nada para falar de Lula e Dilma, e sim da Globo e do sistema financeiro, o Dr. Palocci tem munição para arruinar com os bancos e as Organizações Globo, como as perguntas de Cunha sobre MiShell, Moro não quer saber sobre esta delação também.


Já está a todo vapor o processo de extinção de mais um produto descartável do mercado político-financeiro-midiático, o juiz Sergio Moro e sua já naufragada operação Lava Jato, que diferente do que muitos apregoam, ela não deixará nenhum legado positivo para a evolução da sociedade brasileira, até aqui ela se mostrou um retumbante desastre.

Talvez a grande lição que a força tarefa da Lava Jato deixará para gerações futuras, e que não serão influenciadas pela mídia tradicional da televisão, é como não se deve combater a corrupção, até aqui a Lava Jato abriu caminho para aumentar a corrupção, basta recordarmos que todos os procuradores da força tarefa admitiram que a ex-presidente Dilma Roussef não interferia nos trabalhos, e depois de derrubada no impeachment muito por influência da Lava Jato, o que se viu foi a chegada ao poder justamente a turma que está combatendo frontalmente a mesma Lava Jato, como se estivesse se enforcando com a própria corda.

Até aqui a Lava Jato recuperou um montante financeiro ridiculamente inferior ao prejuízo econômico causado pelo desmonte da indústria naval e da engenharia pesada, a Lava Jato fulminou de forma irresponsável com os principais projetos de SOBERANIA NACIONAL, como o programa do submarino nuclear e dos mísseis de alta tecnologia que estavam sendo desenvolvidos pelo braço militar da Odebrecht com as Forças Armadas.

Por muito menos Delcídio Amaral foi preso por determinação do STF.
Por muito menos o Gilmar Mendes impediu Dilma nomear Lula como chefe da casa civil.
Com Renan Calheiros o STF se desmoralizou quando o senador alagoano deu de ombros para a decisão pelo seu afastamento da presidência do Senado.
E agora o mesmo STF autoriza o gangster a retornar ao Senado.
Entenderam agora o que Lula quis dizer sobre o "STF estar acovardado"?

Interessante é que foi os governos petistas que formaram a maioria da atual composição do STF, e esta se norteia explicitamente contrária aos políticos petistas, e sempre favorável aos adversários de quem os indicou.
Será que o problema do STF é mesmo a indicação da presidência da República e a provação do Senado?
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A  Lava Jato impressionou muita gente por colocar atrás das grades grandes políticos e empresários, mas não mostrou nada de novo em um sistema político/capitalista totalmente viciado onde as relações promiscuas entre empresários e políticos são recorrente desde o regime militar.



Depois de mais de três anos desta novela que não terá final feliz, a Operação Lava Jato do juiz-Moro já se encontra na fase em que as sentenças estão sendo julgadas no Tribunal Regional Federal da 4° Região, o TRF4, que reformou nada menos que SETENTA POR CENTO das sentenças do juiz-celebridade, que enganou muita gente tola, com reformulações em que absolveu gente como Antônio Vaccari, além de modificado as penas dos que se mantiveram condenados, demonstrando toda mediocridade deste juiz que só chegou onde esteve graças ao esforço da Globo, do Globo, da Veja e da Isto É.

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