Ranços de intolerância que destoam da mentalidade do atual governo

Prefeito Roberto Tatu terá que ter notável habilidade, para pacificar os muitos conflitos políticos no quadro de servidores efetivos da prefeitura, fruto de uma década de irresponsáveis gestões de pessoal na PMBJI

Ainda existem muitos servidores efetivos que se mantém contaminados pelo processo de criminalização do sindicato dos servidores municipais instituído nos governos Branca Motta, sem dúvidas que das muitas heranças malditas deixadas pelo governo passado, uma das mais indigestas foi ter estabelecido uma turbulenta atmosfera norteada pelo convívio belicoso e revanchista entre servidores favoráveis e contrários ao seu governo entre 2009 e 2016, a incitação da maioria das retaliações e perseguições foram originadas diretamente no gabinete da ex-prefeita e alguns secretários.



Por mais que o prefeito Roberto Tatu tenha se comprometido com as causas e demandas dos servidores, e por mais que ele sempre deixa muito explícito seu posicionamento nas relações com servidores, e principalmente com o Sindserv-BJI, lamentavelmente temos pessoas totalmente desprovidas de espírito público, cuja conduta somente resulta no campo da irresponsabilidade.

Não tenho sombras de dúvidas que a janela de diálogo entre o chefe do executivo e sua equipe administrativa no primeiro escalão com a direção do Sindserv-BJI esteja mais do que consolidada, o prefeito e o presidente do sindicato têm relação estreita e de respeito mútuo, e não será o oportunismo de inconsequentes que irá interferir no processo de valorização dos servidores.


Quando abordo o oportunismo de inconsequentes, não me refiro somente a esses servidores que estão gozando de cargo comissionado no atual governo e se indispondo inoportunamente com o presidente do sindicato, também falo do oportunismo legislativo já destilado pelo legislador-turista-do-Açu, que já se assanhou em querer fazer crer que o prefeito Roberto Tatu havia prometido surreais 100% de reajuste, sendo que na verdade o prefeito em campanha protestou muito contra a desvalorização de 150%.

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