A Drª-intransigente “denuncia’ ter sido exonerada por
retaliação do secretário de saúde, e as mais de TRINTA CRIANÇAS que ficaram sem
atendimento pela retaliação da doutora por conta de dois dias de trabalho ainda
não pagos?
Segundo informação a qual obtive pessoalmente com o prefeito Roberto Tatu, a citada médica havia telefonado comunicando que não atenderia na manhã do dia 31 de março, no dia de seu atendimento pediátrico e já com mais de trinta crianças aguardando na fila, logo assim que ela teve confirmado o não pagamento de APENAS DOIS DIAS TRABALHADOS, e não todo o mês na clínica médica que ela havia recebido integralmente.
Posso garantir que a maioria absoluta dos servidores da
prefeitura sabem exatamente que a folha de pagamento sempre fecha entre os dias
20 e 25 de cada mês, com a doutora-intransigente sendo chamada pelo secretário
no dia 24/03 para cobrir o atendimento pediátrico dos dias 24 e 31 de março,
não existe a menor possibilidade do secretário ou qualquer servidor da administração
municipal ter como garantir o pagamento dentr0 do mesmo mês, com um serviço
prestado com a folha já fechada.
Em qualquer relação de trabalho, existe o aviso prévio
como condição de descontinuação ou rompimento contratual, trata-se até de uma
questão ética para qualquer profissional avisar com antecedência o desligamento
do serviço, seja por parte do empregado como do empregador, e não foi isso que
a doutora praticou.
Se ela realmente se preocupava em receber os dois dias
dentro do mês, ela poderia ter procurado a administração no início da semana e
consultado sobre esta possibilidade, e constatada a negativa, ela poderia
avisar com antecedência que não trabalharia, mas jamais em cima da hora e com
CRIANÇAS aguardando, ela esperou uma confirmação em sua conta corrente no dia 31/03.
A medicina é um profissão extremamente nobre, sobretudo HUMANITÁRIA, tanto que os formandos de medicina prestam um juramento
sagrado para o exercício da profissão, o "Juramento de Hipócrates" (e não dos hipócritas), e qual é o compromisso jurado na
formatura? A ética médica permite uma profissional deixar mais de trinta
crianças desassistidas por conta de dois dias trabalhados e ainda não recebidos?
Não haveria possibilidade de esperar o pagamento desses DOIS
DIAS no mês seguinte? Inclusive não há o que se falar que havia alguma dívida
comprometida com uma oportunidade extra surgida no dia 24 de março, já no final
do mês.
Conheço muitos profissionais da área médica dignos que trabalharam sem receber por muito tempo no Hospital São Vicente de Paulo, com seus profissionais de todos os setores trabalhando com extrema dedicação por cinco meses sem receber um tostão em 2012, e que mesmo contrariados
com a situação vivida, os mesmos jamais deixam a vida humana em segundo plano, muito diferente da doutora-intransigente que havia recebido o salário integralmente no dia 31 de
março na clínica médica, e por conta de dois dias extras trabalhos ela criou uma situação que
somente constrange a classe.
Ela denuncia ter sido retaliada pelo secretário de saúde,
mas a atitude dela foi passível de demissão por justa causa com o fato levado
em detalhes ao Conselho Regional de Medicina, a demissão natural saiu lucrativa
para ela.
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