Depois de SETE ANOS DE INDIFERENÇA, Raul Travassos
anuncia a devolução da réplica da Usina Franca Amaral a praça Governador
Portela
Não tenho dúvidas que se trata do tema que mais provoca o sentimento saudosista no bom-jesuense, não há uma única veiculação de uma fotografia do patrimônio histórico que nos foi subtraído, que não tenha tido ampla repercussão no Facebook durante os sete anos desde seu “sequestro”.
Mais que do que a encantadora lembrança da infância de milhares
de bom-jesuenses, presentes e ausentes, a réplica da Usina Franca Amaral é um
marco histórico do desenvolvimento econômico e social de Bom Jesus do
Itabapoana, ali o governador bom-jesuense Roberto Silveira nos contemplava com
a produção autossuficiente de energia elétrica para toda população.
Importante registrar que o prefeito que construiu o monumento
histórico em homenagem ao grande feito de nosso eterno governador Roberto
Silveira, foi o também lendário Gualthier Figueiredo, que por uma peripécia da
história, coube ao bisneto de Gualthier proporcionar este resgate de nossa
memória e do orgulho de ser bom-jesuense.
Último registro do que sobrou da réplica da Usina Franca Amaral, em 2013 nas dependências da secretaria de industria, comércio, turismo e cultura |
A decisão do governo passado em retirar a réplica da
Franca Amaral causou uma comoção de toda sociedade, inclusive com a imprensa se
manifestando de maneira contundente, mas nenhum apelo foi capaz de demover a
ex-prefeita Branca Motta e o então secretário de obras, Miguel Motta, a
modificar o projeto da escandalosa reforma da praça Governador Portela.
OSÓRIO CARNEIRO, TITO NUNES, GAUTHIER FIGUEIREDO,
DEMERVALDO BASTOS TAVARES, ROBERTO SILVEIRA, ESIO BASTOS, PEDRO TEIXEIRA
|
A retirada do patrimônio histórico mais adorado dos
bom-jesuenses em 2010, sem dúvidas que foi o fatídico momento da ruptura
institucional do governo municipal com a sociedade, ali foi externado para
todos o autoritarismo imposto nos oitos anos de retrocessos vividos em Bom
Jesus do Itabapoana, e esta arrogância pública institucional está sendo
sepultada a cada gesto simples do governo Roberto Tatu, em que bastou apenas quatro
meses para anunciar a devolução daquilo que foi mais clamado pelos cidadãos durante sete longos anos.
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