Não existe uma “nova-Top-Mak” em Bom Jesus do Itabapoana

O assunto coleta de lixo e limpeza urbana não é passível de se calcular somente no contrato da terceirização, até dezembro de 2016 o MUNICÍPIO executava mais da metade do serviço



O fato do valor pago mensalmente a empresa JL & M Engenharia ser superior ao que o governo passado pagava a Top Mak em média, fez com que muito opositor se assanhasse propagando que temos uma “nova Top Mak’, porém existe uma diferença entre os dois contratos que faz com que o município economize mais de R$ 100 mil reais/mês no serviço de limpeza urbana, coleta de lixo e manutenção de vias públicas, mesmo que pagando mais a nova empresa.

A diferença entre os dois contratos está justamente no fato da atual empresa ter assumido o serviço integralmente em toda sede do município, Santa Isabel, Nova Bom Jesus e em todos os distritos da região serrana, ficando por conta da prefeitura o serviço somente nos distritos de Carabuçu, Mutum, Usina Santa Maria, Providência e Serrinha.

A economia se dá nos gastos da prefeitura que antes executava mais da metade do serviço em toda extensão do município, despesas como combustíveis, manutenção de veículos e horas extras aos servidores efetivos impactarão substancialmente na redução de custos, com a empresa ainda se estruturando para prestar um serviço muito superior ao que a Top Mak prestava pela metade, a saber, está previsto a chegada de mais dois caminhões compactadores novos para reforçar o serviço de coleta de lixo na sede.

Se somarmos os valores gastos entre Top Mak e Prefeitura até dezembro de 2016, chegaremos facilmente a conclusão que hoje se economiza uma fortuna com o serviço que está se aprimorando, e já superando ao que era antes prestado, e que muita gente havia se acostumado e agora se incomoda com problemas que se tornam cada vez mais pontuais.

Hoje os contribuintes sabem que existe uma delimitação entre as áreas de atuação tanto da prefeitura como pela empresa JL & M no serviço de coleta de lixo e limpeza urbana, facilitando o acompanhamento das despesas no serviço, que antes era todo embolado entre Top Mak e Prefeitura para justamente dificultar a fiscalização.

Podemos por exemplo observar que temos de maneira permanente diversas equipes de varredores de ruas, que antes somente apareciam nos dias de medições das planilhas da Top Mak, assim como temos de fato uma equipe de profissionais exclusivos para capina, onde antes a Top Mak jogava herbicida na cara dos contribuintes sem a menor cerimônia.

Como consequência da nova estruturação do contrato do citado serviço, alguns servidores concursados que eram lotados neste setor, foram remanejados para outros setores da secretaria de obras, onde em conversa com o secretário Vinícius Borges o mesmo me informou que um dos fatores preponderantes dessas modificações no serviço de coleta de lixo e limpeza urbana, está na idade dos concursados que seria prejudicial serem submetidos ao desgastante serviço em nosso sempre escaldante calor.


Esses servidores estão sendo aproveitados em outras empreitadas da secretaria de obras, como na intensificação da manutenção das estradas vicinais pelo departamento de transportes, possibilitando a prefeitura a criação de novas frentes de trabalho.

Até o presente momento, e com o que eu consegui me informar sobre este novo contrato de terceirização, não há o que se falar em suspeições ou ilicitudes, cabendo ainda ressaltar que o mesmo está em caráter emergencial e temporário e gerando substancial economia aos cofres municipais, e que pode servir até de laboratório para se delinear qual modelo ideal para se contratar em definitivo em forma de concessão pública, para que possamos implantar um sistema de limpeza urbana e coleta de lixo permanente e principalmente eficiente.

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