Não é a primeira vez que abordo este tema com a sugestão
que manifesto nesta publicação, no caso relacionado ao local onde funciona a
feira livre na rua Francisco Teixeira e seu calçadão da beira rio, as transformações
ocorridas em Bom Jesus do Itabapoana sugerem que deveríamos repensar uma séria
de propostas para estabelecermos uma mobilidade urbana minimamente aceitável.
A interdição do trânsito para a realização da feira livre
todos os sábados ocasiona atualmente um gargalo em nosso trânsito que não acontecia
a vinte anos atrás, sem contar com o ainda recorrente descarte de lixo nas
margens do rio Itabapoana, não pelos feirantes que se conscientizaram nos últimos
anos, e sim com muitas pessoas que frequentam a feira.
Todos os anos no período que antecede, durante o evento,
e alguns dias depois da Festa de Agosto, a feira livre é transferida de local,
ela permanece próximo a rua Francisco Teixeira, só que na rua José Bastos
Borges, entre a CEDAE e o Galpão das Organizações Borges, ali ela funciona por
pelo menos duas semanas em agosto, com isso, o público que frequenta e consome
na feira já se acostumou com esta mudança temporária que existe a décadas.
Aproveitando a criação do departamento de urbanismo na
secretaria de cultura e turismo, deixo nesta publicação a sugestão para que se
aproveite este antigo, e também histórico, imóvel que se encontra ocioso e até
um pouco abandonado, apesar de devidamente cercado e trancado com cadeado.
Salvo engano, este imóvel foi a sede da primeira agência
do Banco do Brasil em Bom Jesus do Itabapoana, vindo abrigar outras repartições
públicas posteriormente, e mesmo com sua estrutura em aparente ruína, nele
poderia ser adaptado um mercado do produtor para ser agregado a feira livre, o
imóvel é amplo e com repartições que poderiam ser aproveitadas e adaptadas.
Ainda não consegui me informar sobre quem é o
proprietário deste imóvel situado em frente ao escritório da CEDAE, pode ser
que ele seja da União ou particular, certo mesmo é que se o mesmo fosse
utilizado na feira livre, ele possibilitaria a redução do espaço ocupado pela
feira na via pública, ficando parte dos feirantes da parte interna do imóvel e
outra parte na rua em frente ao mesmo.
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