Conforme amplamente
noticiado, por cinco votos a três plenária da corte eleitoral do Estado acolheu
pedido do Ministério Público cassando a chapa Pezão/Dornelles que se elegeu
sob abuso de poder econômico em 2014, os cassados permanecem no cargo até
decisão do Tribunal Superior Eleitoral
Na publicação veiculada pelo
jornalista Lauro Jardim, do jornal O Globo (Aqui), um detalhe me despertou atenção
na sentença proferida que reporta ao esquema escandaloso de renúncias fiscais
promovidas pelos governos Cabral/Pezão, detalhando que as gráficas que
forneceram material e as empresas doadoras de campanha foram beneficiadas com isenções
de ICMS.
Como é sabido de todos, o
TSE levará uma eternidade para julgar este processo de cassação da chapa
Pezão/Dornelles, se uma ex-prefeita do interior conseguiu levar o julgamento
faltando seis meses para deixar o cargo, o que dirá então um governador do
Estado, a depender desta ação, a chapa condenada conclui o mandato no cargo.
Como é sabido por poucos,
recentemente a ALERJ aprovou a instauração de uma Comissão Especial de
Inquérito para investigar as razões de mais de R$ 138 BILHÕES concedidos pelos
governos Cabral/Pezão em renúncias fiscais a empresas, e em condições
explicitamente suspeitas, a ponto de muitos especialistas creditarem nessas
concessões como principal causa pela brutal crise econômica vivida no estado atualmente.
A CPI das Isenções Fiscais
conta como relator o deputado André Correia (PSD), que é da base aliada de
Pezão, por outro lado, a presidência dos trabalhos investigativos ficará a
cargo de Marcelo Freixo do PSOL (Aqui), aí a coisa fica complicada para o
governador, que não terá controle sobre a tramitação dos trabalhos, que tem
prazo de noventa dias para submeter o relatório a plenária.
Com citação do esquema de
isenções fiscais na condenação do processo eleitoral, a CPI que será iniciada
em fevereiro na ALERJ já conta com um novo elemento jurídico que terá peso
comprobatório sobre as irregularidades existentes na maioria das isenções
concedidas pelo estado nos últimos anos, e com o curto prazo determinado para o
desenrolar das investigações, o governador Pezão fica sob fogo cruzado com o
legislativo com grandes possibilidades de sofrer um impeachment até o final de
2017.
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