CRAS do Bela Vista – Uma obra que deveria ser caso de polícia, POLÍCIA FEDERAL

Foi a última obra da Duísa $erviços Ltda, a empreiteira-fantasma do irmão do homem-bomba-de-combustível



No dia 27 de setembro de 2013, o governo Branca Motta inaugurou o Centro de Referência de Assistência Social no bairro Bela Vista, o que a publicidade governista propagava ser uma nova unidade do CRAS, na verdade era a nova sede do CRAS que antes funcionava no centro da cidade, na rua Carlos Firmo na esquina com a Tenente José Teixeira, uma das obras mais escandalosas do governo passado que não foi fiscalizada pelo Poder Legislativo.

A suspeita de fraude na tramitação e execução do objeto conveniado


Esta obra se mostrou indiciosa desde o início até a conclusão dos trâmites do convênio com o Ministério do Desenvolvimento Social e a Caixa Econômica Federal, na verdade não se conveniou uma unidade do CRAS, e sim um Centro da Juventude de Atendimento a Criança e ao Adolescente, muito diferente de um Centro de Referência de Assistência Social.

Toda tramitação do convênio teve como objeto um Centro da Juventude, como demonstra a tela do Portal da Transparência da União no Convênio SIAFI nº 754707, com início da vigência no dia 31/12/2010 e no valor de R$ 400.000,00, na tela não menciona absolutamente nada de Centro de Referência de Assistência Social, assim como na imagem da placa oficial da obra.





O Manual de Instruções, Diretrizes e Procedimentos para contratação e execução de programas do Sistema Único Assistência Social, determina que o objeto conveniado jamais poderá ser alterado, podendo somente ser aumentado ou reduzido, mas desde que seja o mesmo objeto, tornando esta obra flagrantemente ilícita logo na tramitação do projeto.

As suspeitas e o flagrante na execução da obra


A construção do conveniado-Centro-da-Juventude-inaugurado-Cras foi um verdadeiro escárnio com o Fundo Municipal de Assistência Social, conforme as fotografias abaixo denunciam, a empresa Duísa executou uma verdadeira esculhambação de concreto repleta de gambiarras.

É flagrante que se deixou de comparar uma série de materiais para se desviar o erário, como a total ausência de conduítes da instalação elétrica com os fios sendo posicionados diretamente na parede, sem oferecer segurança alguma para os usuários e servidores lotados na repartição.




Além do serviço porco na instalação elétrica, a obra ainda apresenta absurdos em outras partes como no “sistema” de escoamento de água da chuva com o descarado improviso estampado na fachada da “imponente” obra, típico padrão das obras da era Branca Motta, as poucas que se concluíram sob comando da prefeitura.

Como se fosse pouco a ciranda de suspeitas e inconformidades registradas logo depois da inauguração da obra, a mesma ainda teve como “grand finale” o flagrante que registrei com funcionários da prefeitura concluindo a obra, e para agravar a situação na fotografia temos “coordenando” os servidores da secretaria de obras o proprietário da empreiteira-fantasma Duísa, o irmão do homem-bomba-de-combustível.



Esta obra chegou a ser superficialmente abordada na tribuna legislativa na véspera da inauguração, sendo que todo acima exposto foi levantado na época, e os vereadores não fizeram absolutamente nada para apurar as flagrantes irregularidades contidas neste escândalo de quase meio milhão de reais.

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Comentários

  1. Tudo bem que não deve-se esperar muito da população (nós), mas cade os servidores que não denunciam esse desmando ao longo da execução.

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