Na entrevista concedida a Rádio Bom Jesus AM, o futuro
prefeito de Bom Jesus do Norte, Marquinhos Messias, utilizou por diversas vezes
os termos “corte de gastos” e “contenção de despesas” para nortear seu primeiro
ano de governo
Apesar dele ter feito tais declarações em tom genérico,
sem se aprofundar especificamente, ele deixou claro que promoverá uma redução
da estrutura administrativa no que tange ao pessoal, secretários e cargos comissionados,
além de ter se pronunciado sobre os limites da LRF com a folha de pagamento.
Pela declaração do futuro prefeito, os servidores devem
se preparar para mais um ano sem reajuste salarial, ao passo que o próximo
governo conduzirá o percentual de pessoal no orçamento na ordem de 45% em 2017,
inviabilizando completamente qualquer possibilidade de reajustar os vencimentos
da classe.
Faltou ser
esclarecido na entrevista quais medidas jurídicas serão tomadas em face dos muitos
escândalos e casos que causaram dano ao erário público cometido pelo atual
prefeito, Não se falou absolutamente nada sobre o desaparecimento de 3 milhões
do INSS dos servidores, não se pronunciou sobre as ações por improbidade que o
tio-do-futuro-prefeito responde pelo atual governo, e muito menos se o próximo
governo ingressará com ações de ressarcimento de danos aos cofres públicos.
Até o momento não
se tem notícia de que o prefeito eleito ou membros da equipe de transição tenha
procurado o Sindserv-ABC para discutirem a situação dos servidores e do
município, sem contar que nenhum assessor ou representante do futuro prefeito
não compareceu na Câmara de Vereadores para acompanhar o pronunciamento da
presidente do sindicato, deixando a impressão de distância institucional.
Espera-se que o
futuro governo se movimente em direção aos servidores, de nada adiantará toda
sua política de austeridade em busca de viabilização da máquina administrativa,
se a principal engrenagem, os servidores, permanecerem na condição de total
desvalorização e desprezo do executivo.
Alerto ao jovem
prefeito que os servidores estão mobilizados, e não aceitarão passivamente o
descaso como nos últimos governos.
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