Até o dia 02 de outubro de 2016, o Hospital São Vicente
de Paulo vivia dias de prosperidade, esperança e crescimento, tudo aparentava
estar as mil maravilhas, terceirização da UTI, incremento nos repasses da
prefeitura e o “tão sonhado” convênio com a Faculdade Redentor
A partir da consolidação da surra eleitoral sofrida pelo
Savim-PMDB-e-seus-comparsas, a carruagem-do-São-Vicente passou a viver dias de
abóbora, logo no dia 03 de outubro os doutores-do-palanque pularam fora de seus
cargos, ficando o presidente do hospital tendo que acumular a presidência do Centro
Popular Pró Melhoramentos.
A reboque da asfixia financeira vieram as demissões, e a
reboque da paralisação nas liberações de exames pela secretaria de saúde, o
hospital ficou sobrecarregado consolidando uma inusitada situação de termos no
mesmo endereço um hospital que vai bem, no caso da terceirização da UTI e do
convênio com a Redentor, e outro que se rasteja com sua rotina de cortar na
própria carne para a própria sobrevivência.
A situação é tão complicada no H.S.V.P. que até o momento
não temos sequer uma chapa interessada em disputar, mesmo que sem concorrentes,
a eleição para o próximo biênio administrativo do Centro Popular Pró
Melhoramentos, abrindo um precedente perigoso para o interesse público com
nosso histórico hospital.
Segundo informação de fonte fidedigna, devido a
dificuldade de se encontrar nomes para encabeçar uma chapa no Centro Popular
Pró Melhoramentos, a saída encontrada foi a indicação de uma pessoa de Itaperuna,
da Faculdade Redentor, que se confirmada
e consumada sua eleição ficaremos diante da situação do presidente que norteia
os rumos do hospital, ser ligado a uma entidade com fins lucrativos, mesmo que
lucro acadêmico, com contrato vigente com o mesmo hospital, explícito conflito
de interesses.
Por diversas ocasiões me posicionei com convicção de que
o grande tumor que corrói o Hospital São Vicente de Paulo é o Centro Popular
Pró Melhoramentos, defendo publicamente que o hospital saia de seu controle
para que ele se recupere de maneira sustentável, e priorizando o interesse
público como condição pétrea.
Não se pode admitir que uma pessoa de fora, que defende
prioritariamente o interesse da Faculdade Redentor, venha a ser o principal gestor
do Hospital São Vicente de Paulo, precisamos urgentemente mudar o modelo
administrativo do São Vicente, antes que se torne um hospital particular,
lucrativo e de acesso para poucos.
Não acredito que ninguém queira montar chapa não. É só abrir o espaço que alguém aparecerá...acumulação de cargos acho desnecessária...faço parte do conselho deliberativo e nem sabia da acumulação de cargos por parte do presidente. E onde fica a FAMESC? O hospital não doou o terreno para construir a faculdade?
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