Todos os cidadãos bom-jesuenses estão vulneráveis as
deficiências do atendimento emergencial do PU, na tarde de quinta-feira (10/11)
tive a agonizante oportunidade de testemunhar o quanto dependemos da sorte em
determinados momentos da vida
Estava na banca de jornal da praça Governador Portela
conversando com alguns amigos, faltavam 15 minutos para as 14:00 horas quando
um jovem de Bom Jesus do Norte que estava próximo a mim e meus amigos, caiu no
chão em uma crise convulsiva que aparentava ser por epilepsia, ele ao cair
bateu com a cabeça no suporte do banco da praça abrindo ferimento com o
consequente sangramento.
Todos que estavam na praça próximo ao Pau Ferro se
aproximaram do jovem que se debatia no chão, sem que ninguém soubesse onde
recorrer em busca de socorro, o fato de todas as pessoas estarem com telefones
celulares pré-pagos, impossibilita fazer uma chamada ao PU que somente tem
telefone fixo convencional, com ligação tarifada, restou então tentar acionar o
Sandú pelo 193.
O 193 quando chamado de Bom Jesus do Itabapoana tem o
atendimento da central de Itaperuna, que devido ao inaceitável número de trotes
que ocorrem, a atendente teve que fazer uma série de perguntas ao amigo que
estava buscando socorro para o cidadão caído, e mesmo assim o atendimento não
garantiu que alguma coisa seria feita.
Por sorte passava no local a profissional de serviço de
enfermagem Núbia Lopes, que prontamente parou para tentar socorrer o paciente
em crise convulsiva, e mais sorte ainda ele teve que logo a seguir passava na
via em frente a praça uma ambulância da UBS da Usina Santa Maria, em que eu
mesmo sinalizei ao motorista que prontamente parou o veículo para o
atendimento.
Como o motorista da ambulância-do-acaso estava só, ele
pediu a Núbia para acompanha-lo até o PU para concluir o atendimento do jovem
de Bom Jesus do Norte, que segundo informações recebida, ele se recuperou da
crise convulsiva, e passava bem.
A agonia deste jovem de Bom Jesus do Norte durou eternos
quinze minutos, em muitos casos cinco minutos podem ser fatal, e ele somente
não teve atendimento em tempo hábil por não termos um canal de comunicação
gratuito para qualquer tipo de telefone, salientando que no momento do
ocorrido, a equipe de socorristas do PU estava totalmente disponível para
atendimento.
Cabe ressaltar que temos uma equipe de excelentes
profissionais entre os socorristas e médicos plantonistas no PU, no entanto, a
mesma é reduzida por demais, completamente desequipada, alertando que não temos
UTI Móvel, sendo que precisaríamos de duas assim como não temos um canal de
comunicação gratuito e ao alcance de todos, fazendo com que toda sociedade
fique vulnerável a um revés maior que poderia ser evitado.
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