Secretaria de saúde encerra a “temporada-fantasia”, bom-jesuense retorna a sua dura realidade rotineira
Até o dia 02 de outubro de 2016 vivíamos um verdadeiro
conto de fadas em nosso sistema de saúde pública, o candidato governista se
exaltou inúmeras vezes de suas “proezas” na secretaria de saúde, vivíamos o “mundo-mágico-dos-hipócritas,
que não conseguiram enganar o povo como antes
Durante o período das convenções partidárias até o final
das eleições, choveu ressonâncias magnéticas na cidade, consultas com
especialistas em consultórios particulares pago pelo gabinete, sessões múltiplas
de fisioterapias nos distritos, estávamos em festa com os serviços públicos de
saúde.
Por alguns meses tive a clara sensação que o Hospital São
Vicente de Paulo estava plenamente recuperado com as ações do governo na
abertura da UTI, na parceria celebrada com a Faculdade Redentor, com a cessão
do ultrassom com validade vencida, dentre tantas outras “realizações” do
governo naufragado no CAUC-2016.
Encerrada as eleições com o governo rechaçado nas urnas, veio
a reboque a conversão da carruagem-governista na abóbora-do-PMDB, os exames de
qualquer natureza não serão mais liberados em 2016, quem precisar de se
examinar para se tratar, que trate de procurar uma clínica particular, o
transporte de pacientes foi drasticamente reduzido com a alegação da frota
estar danificada.
O Hospital São Vicente de Paulo que aparentava estar
muito bem, começa a externar sinais de asfixia financeira, como disse Roberto
Tatu em sua coletiva, o hospital somente está de portas abertas devido ao
empenho, comprometimento e dedicação dos funcionários, caso contrário já
estaria fechado.
O próximo governo deve se preparar para receber muitas
heranças malditas do atual governo, o município se encontra em verdadeira
desordem em todos os setores, e com o uso político descarado da secretaria de
saúde, um dos grandes desafios do próximo prefeito será estabelecer um
atendimento regular na secretaria de saúde, não podemos mais aceitar esta oscilação
de atendimento de acordo com o ano se vai ser eleitoral ou não.
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