Rumores e suspeitas rondam o Núcleo Industrial da Nova Bom Jesus

Pertinente se indagar sobre a tramitação das investigações sobre as negociações ilegais de áreas públicas no distrito industrial, a suspeita de que a impunidade está prevalecendo vai de encontro com algumas informações que tenho recebido acerca das ilegalidades que permanecem a todo vapor


Recentemente foi noticiado com grande alarde a instalação de uma fábrica de bobinas de cabo de aço, embalagens de madeira e dormentes para trilho de trem no distrito industrial, com previsão de geração de vinte empregos diretos, em uma área de 40 mil metros quadrados, ao lado da fábrica da Xamego Bom.

Segundo informações obtidas é que até o presente momento não há nenhuma atividade industrial na área cedida, foi instalada uma modesta estrutura com algumas peças depositadas, mas sem nenhuma movimentação que justifique existir uma fábrica de citado seguimento industrial, neste caso há de se considerar a possibilidade da empresa estar ainda em fase de planejamento e capitalização para executar os investimentos propostos no projeto de cessão da área.

Ainda temos o aumento de construções de imóveis residências dentro da área destinada a construção de empresas comerciais, o que se torna um forte indicador de que os esquemas de grilagens de terra permanecem a todo vapor mesmo com todas as denúncias já veiculadas aqui e levadas ao conhecimento do Ministério Público, inclusive com detalhado depoimento na delegacia de polícia.



A seguir temos um trecho da reportagem bombástica veiculada em janeiro de 2014, em que o atual secretário de indústria, comércio, turismo e cultura, Savim-do-PMDB, de maneira patética afirmou a opinião pública de seu Facebook que iria apurar com "rigor" os fatos noticiado, inclusive anunciados que iria comunicar a notícia crime na delegacia de polícia, só que até o momento ele não "agiu no sentido de providenciar".
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A disputa pela área e a garantia da consolidação do negócio

Neste vídeo as negociações já se encontravam em fase final e os dois “irmãos corretores” na ânsia de fecharem logo a venda da área argumentaram que haviam outros interessados no terreno, o empresário então se mostrou inseguro em pagar mais de R$ 10.000,00 e ter o negócio inviabilizado por qualquer situação fortuita, foi quando “Juninho da Asa Branca” afirmou que neste negócio “primeiro quem manda sou eu (ele Juninho) e depois o “Savinho” (ele o secretário)".

Ele ainda nos revela que a secretaria de obras providenciaria a limpeza do terreno que consolidar a negociação, ele foi muito claro que entraria em contato com “Petrônio” para agilizar o terreno, demonstrando que a prefeitura ainda oferece a infraestrutura para a realização do ilícito.

O irmão servidor público (ele o Nenego) ainda confirmou a garantia dizendo que com ele e “Savinho” não tinha erro, que inclusive ele (“Savinho”) já havia lhe dito que seria interessante fechar o negócio com o citado empresário por já existir um processo do mesmo solicitando a mesma área, deixando nítido nas afirmativas de Nilton Oliveira que o secretário “Savinho” tinha pleno conhecimento desta negociata obscura.



Assistam abaixo o vídeo imperdível que o Savim-da-Branca-Motta detesta

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