Paulo Henrique Amorim interpreta Donald Trump com a devida acidez



A primeira entrevista exclusiva de Donald Trump depois de eleito foi ao programa "Sixty Minutes", da rede CBS, à repórter Leslie Stahl, de 74 anos (nos Estados Unidos, muitas mulheres repórteres valem pelo que são, como jornalistas, e não pelo que parecem, especialmente de costas...).

Stahl batalhou muitos e muitos anos como principal correspondente da CBS na Casa Branca e, até hoje, antes de ser "apresentadora", é repórter militante, de correr atrás da informação.

(Sobre o papel do(a)s repórteres de televisão e do(a)s apresentadore(a)s, leia "Manual Inútil da Televisão e Outros Bichos Curiosos", livro aqui deste modesto repórter, e que já pode ser comprado, antes do lançamento.)

Trump não recuou do que disse na campanha, apesar de a Cegonhóloga (Miriam Leitão)  ter previsto que "o mercado" mudaria o Trump, depois de eleito...
Trump disse a Stahl:

- Vai rever a política do Obama para o Oriente Médio (leia-se ISIS e Israel): os Estados Unidos gastaram ali US$ 6 trilhões, o que dava para modernizar a infra-estrutura do pais duas vezes!
- O negócio dele é America First!: a América em primeiro lugar!


O resto é irrelevante!

- Ele vai construir o muro na fronteira com o México - muro, muro, mesmo, ou, quando for o caso, uma cerca: e "eu entendo disso, porque sou construtor".

- Vai mandar embora ou botar em cana entre dois milhões e três milhões de moradores estrangeiros nos Estados Unidos com ficha de criminosos.


- Vai reduzir os impostos (para os ricos).


- Vai nomear para a Corte Suprema um juiz que seja contra o aborto e respeite o preceito constitucional que dá o direito de ter armas - só os petistas é que escolheram tucanos para a Suprema Corte, com base num suposto "republicanismo"...


- Vai divulgar o Imposto de Renda?

Resposta: quando bem entender, porque isso só interessa a vocês, jornalistas!

- E quem telefonou para ele para dar parabéns: os líderes da França, do Reino Unido e muita gente da Ásia.

Portanto, ele não recebeu a carta que o Traíra enviou.

Em tempo: e o Obama ainda não ligou para dar parabéns...


Racista, corrupto e representativo.

Pioraram as projeções: economia foi pro saco.

Fernando Henrique Brasif, o Aecím (sete vezes delatado)

TTP

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