Um despretensioso voo de um helicóptero na tarde de
sábado (29/10), foi o suficiente para alguns se indagarem o que aquela
aeronave faz sobrevoando a cidade depois do período eleitoral? Há quem diga que
temos pessoas com sérios problemas para dormir com alguns depoimentos dados a
partir de 2015
Atualmente se tem notícia de três espinhosos inquéritos
policiais em andamento na delegacia de Polícia Federal em Campos dos
Goytacazes, dentre os interrogados como testemunhas ou participantes indiretos
dos fatos investigados, temos servidores da prefeitura que não pretendem
assumir responsabilidades daquilo que foi objeto de beneficiamento ilícito
favorável só a prefeita e o marido.
Dos três inquéritos em andamento na Polícia Federal, dois
estão relacionados a secretaria de assistência social e habitação, um que
investiga irregularidades relacionadas a nomeações e procedimentos nos Centros
de Referências e Assistência Social (CRAS), e o outro investiga as fraudes no
programa Bolsa Família entre os anos de 2011 e 2013.
O terceiro inquérito em andamento na Polícia Federal, e o
mais pesado de todos, se refere aos desvios escandalosos ocorridos na obra do
sistema de esgotamento sanitário do bairro Lia Márcia, neste, além de termos os
problemas já elencados neste blog relacionados a execução do projeto, o mesmo se agrava com quase vinte ações
trabalhistas contra a empresa Deiferson e a prefeitura que resultarão em
indiscutível dano insanável ao erário público.
Fora do poder e sem a prerrogativa do foro que ostenta
como prefeita em exercício, a prefeita Branca Motta deve se preparar para um
futuro obscuro com seus muitos problemas jurídicos, a saber, ela terá como
primeiro desafio buscar meios para financiar sua defesa em dez ações por
improbidade administrativa a qual já responde na vara de fazenda pública de
nossa comarca, uma ação penal que tramita no TJ-RJ, além dos inquéritos no
MPRJ, da PF e no MPF.
Especulações do meio político apontam que a partir de
janeiro de 2017 a prefeita será nomeada em algum cargo político no TCE-RJ, ou
até no governo do Estado do Rio de Janeiro, para junto com Pezão/Dornelles,
contribuir com a derrocada definitiva do estado, a talvez assim, conseguir mais
uma sobrevida financeira para se defender da justiça até o final de 2018.
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