Eleições BJI 2016 | Quem tem disposição para MORALIZAR o Núcleo Industrial da Nova Bom Jesus? O Savim-PMDB tem garantido a impunidade!

O candidato Savim-do-PMDB por seguidas vezes se exaltou de sua atuação frente ao setor de indústria e comércio, elevando aos céus sua gestão no Núcleo Industrial da Nova Bom Jesus, não obstante, considero pertinente relembrarmos alguns fatos escandalosos


Nesta publicação temos uma reportagem investigativa que trouxe à tona uma verdadeira bomba no governo Branca Motta, na secretaria de indústria, comércio, turismo e cultura no esquema criminoso de compra e venda de terrenos de concessão pública, a qual descortinou-se que temos em atividade uma organização criminosa com diversas engrenagens no setor público e privado.

O esquema somente foi descortinado, graças a colaboração de um empresário que registrou em áudio e vídeo como se desenrola toda negociação clandestina, com vídeos que comprometem frontalmente o candidato Savim-do-PMDB, que em janeiro de 2015 todos puderam tomar conhecimento deste que é sem dúvidas um dos grandes escândalos de corrupção detectado nos governos Branca Motta.

Quando esses vídeos que temos nesta retrospectiva vieram a público, o então secretário de indústria, comércio, turismo e cultura se manifestou em sua rede social repudiando a bomba que estourou no colo dele, e mentindo para seus seguidores que iria registrar notícia crime na delegacia e que iria instaurar processo administrativo para apurar o envolvimento de servidores públicos no esquema corrupto.

O ex-secretário não registrou queixa na delegacia e muito menos instaurou sindicância interna para apurar os esquemas articulados por três servidores, dois de carreira da prefeitura e um contratado com cargo de comissão.

A seguir temos um resumo de como funciona as engrenagens espúrias deste esquema de corrupção que ainda persiste em ser praticado, e em breve faremos uma abordagem sobre o que foi denunciado sobre este escândalo.
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O contato telefônico com os articuladores

Na gravação de áudio abaixo temos o empresário primeiro entrando em contato com o servidor concursado da prefeitura, Alex da Silva Pires, que ocupa o cargo comissionado de diretor do departamento de agricultura do município deste janeiro de 2013, ele nas horas vagas comercializava material reciclável tendo alguns negócios com o empresário.

Ele como conhecedor do esquema acionou o também servidor de carreira da prefeitura Nilton Oliveira, conhecido como “Miltinho Nenego”, que vem a ser tio do segundo postulante que tinha a preferência no lote, na gravação temos duas ligações telefônicas, na primeira com o Alex ele deixa claro que a documentação já estava ok e que bastava somente alterar o nome da empresa, ou “mudar o santo” como disse ele. 

No segundo telefonema o empresário estabelece o primeiro contato com o servidor Nilton Oliveira, que garante a negociação seduzindo o cliente informando que o terreno está "cercadinho" e com a documentação quase toda pronta.


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O primeiro contato de negociação da área

No vídeo deste bloco temos o cidadão alcunhado de “Juninho a Asa Branca”, que vem a ser irmão do servidor Nilton Oliveira e pai do postulante preferencial da área que estava sendo negociada, ele estava com o processo em mãos e conforme todos podem observar ele tranquiliza o postulante a comprar o terreno que tudo está acordado entre ele e o “Savinho”, atual secretário de saúde, e na época secretário de indústria, comércio, turismo e cultura. 

Ele ainda alega que teve gastos na tramitação do processo e que chegou a investir na área como argumentação para valorizar o “bem” que estava a venda.


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A disputa pela área e a garantia da consolidação do negócio

Neste vídeo as negociações já se encontravam em fase final e os dois “irmãos corretores” na ânsia de fecharem logo a venda da área argumentaram que haviam outros interessados no terreno, o empresário então se mostrou inseguro em pagar mais de R$ 10.000,00 e ter o negócio inviabilizado por qualquer situação fortuita, foi quando “Juninho da Asa Branca” afirmou que neste negócio “primeiro quem manda sou eu (ele Juninho) e depois o “Savinho” (ele o secretário)".

Ele ainda nos revela que a secretaria de obras providenciaria a limpeza do terreno que consolidar a negociação, ele foi muito claro que entraria em contato com “Petrônio” para agilizar o terreno, demonstrando que a prefeitura ainda oferece a infraestrutura para a realização do ilícito.

O irmão servidor público (ele o Nenego) ainda confirmou a garantia dizendo que com ele e “Savinho” não tinha erro, que inclusive ele (“Savinho”) já havia lhe dito que seria interessante fechar o negócio com o citado empresário por já existir um processo do mesmo solicitando a mesma área, deixando nítido nas afirmativas de Nilton Oliveira que o secretário “Savinho” tinha pleno conhecimento desta negociata obscura.


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Negócios no conjunto habitacional e a prova fatal do envolvimento do governo no esquema

Neste bloco temos a continuidade das negociações entre o empresário e os dois “irmãos corretores” do esquema, e logo no início “Juninho da Asa Branca” argumentando sobre o valor dos terrenos daquela área nos revela que também existe negociações clandestinas de lotes para construções de residências, em área pública no conjunto habitacional da Nova Bom Jesus.

Na gravação está nítido que “Miltinho Nenego” havia vendido um terreno próximo ao Campo do Poeira por R$ 15.000,00 deixando inequívoca a existência do esquema em toda área pertencente ao município.


O ponto crucial que não deixam sombras de dúvidas de que o governo tem conhecimento do esquema está no fato do processo original da cessão da área negociada estar nas mãos do pai do postulante, este documento jamais poderia ter saído da prefeitura, no máximo poderia ter sido fornecido para o postulante uma cópia do processo, jamais o original.

Segundo informou “Juninho da Asa Branca” quem teria lhe fornecido o documento foi o servidor contratado no cargo comissionado de diretor do departamento de meio ambiente Edmundo, situação no qual nos revela a influência da secretaria de agricultura e de meio ambiente no esquema de grilagens de áreas de concessão pública, haja visto que o diretor do departamento de agricultura foi quem deu início as articulações da negociata.


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As observações do vice-prefeito que tinha conhecimento de tudo

Neste último bloco temos como protagonista o vice-prefeito do município, e assim como dito pelos “irmãos corretores”, ele também deixou claro que o “Savinho” tinha conhecimento do negócio, e que ele é quem tinha que decidir o impasse, ele ainda cita que já havia conversado com a prefeita e que a mesma disse que o secretário (“Savinho”) deveria decidir por este problema.

O vice ainda revela que descumprimentos legais no distrito industrial são comuns, citando como exemplo o terreno que teria sido concedido a uma pessoa chamada “Genésio”, que como disse o vice-prefeito, ele inicialmente colocou sucatas de veículos, chegou a fazer algumas portas para ele (O vice), e que com o passar do tempo ele fez daquilo uma “chácara”.

No desenrolar da conversa o vice-prefeito ainda afirmou categoricamente que as licenças ambientais despachadas pelo secretário Coroia não tem valor jurídico nenhum, o que vem a confirmar que os documentos de cessão desses lotes são todos forjados, haja visto que o processo que estava com o “Juninho da Asa Branca” tinha a chancela ambiental do citado secretário.



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Os fatos relatados e comprovados acima são de uma gravidade extrema, os vídeos nos mostram de maneira cristalina que existe uma organização criminosa dentro da prefeitura promovendo um esquema sujo de negociações de áreas de concessão pública, tal fato somente nos faz constatar acerca dos motivos da estagnação econômica que vive Bom Jesus do Itabapoana atualmente.

As engrenagens do ilícito envolvem o então secretário de indústria comércio, turismo e cultura, um servidor efetivo da secretaria de obras, os diretores dos departamentos de agricultura e de meio ambiente, e com o conhecimento do vice-prefeito e da prefeita. 

A gravidade dos fatos estão nitidamente retratada nos personagens envolvidos na fraude que deve ser apurada com extremo rigor pelo poder legislativo municipal.

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