Surpresa desagradável (a prefeita e o presidente)


Realizou-se nesta tarde do dia 31 de janeiro em Campos dos Goytacazes uma audiência no Ministério Público do Trabalho em que nossa prefeita estava intimada a prestar alguns esclarecimentos. E ela foi junto com um dos procuradores do município e o secretário de administração, só que eles não esperavam contar com a companhia do presidente do SINDSERV Rogério Lima, o advogado do SINDSERV Dr. Bruno Lopes e o vereador Ricardo Aguiar. Pela reação da prefeita e seus assessores certamente que ela não tinha conhecimento  de que a procuradora do trabalho havia convidado o presidente do SINDSERV para participar da reunião em que este o Dr. Bruno e o Ricardo Aguiar já estavam se preparando desde o inicio do mês para esse dia.

E o Rogério ficou bastante a vontade para expor suas colocações acerca da conduta desse governo com os servidores da prefeitura e sobre o concurso público. Foi uma oportunidade única do presidente do sindicato dos servidores municipais se manifestar frente a frente da prefeita e na presença da procuradora do trabalho chegando ao ponto do presidente afirmar que esse governo é mentiroso, que falsifica documentos além de sistematicamente desobedecer as decisões do judiciário tomando como exemplo os muitos TAC’s não cumpridos, o vereador Ricardo Aguiar também questionou o procurador do município pelo fato deste não ter emitido um parecer ao projeto do executivo sobre as contratações. E falando em TAC, a decisão em que chegou a audiência é que a procuradoria do trabalho irá preparar um novo TAC em que estabelecerá um prazo para a realização do concurso público, inicialmente previsto para doze meses.

O presidente do SINDSERV discorda desse prazo considerando muito longo tendo em vista que em doze meses estaremos próximo do período eleitoral o que certamente comprometerá a preparação do concurso. O ponto positivo é que a procuradora estabeleceu uma MULTA PESSOAL em caso de descumprimento do TAC o que contrariou e muito a prefeita que sugeriu que a multa fosse aplicada ao município, o que foi imediatamente rechaçado pela procuradora. O curioso dessa audiência é que a prefeita admitiu que haverá a necessidade de abertura de aproximadamente DUZENTAS VAGAS para o concurso, muito distante das trintas vagas propagadas pela prefeita no final de 2012 em uma entrevista na Rádio Bom Jesus AM.

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