Depois de dez anos fora, nesse ano passei a virada do ano em
Bom Jesus e cheguei na Praça Governador Portela por volta da 1:00 h, e fiquei
lá até as 3:30 h. A festa estava organizada e com segurança, testemunhei também
a presença da ambulância e da equipe de emergência de plantão, enfim, a festa
estava bonita, os fogos se destacaram e com as pessoas confraternizando a chegada de 2013 com astral
elevado curtindo show promovido pela prefeitura.
Mas lamentavelmente como em todos os eventos populares,
temos que testemunhar também as famigeradas brigas e tumultos daqueles que saem
de casa somente para brigar com os supostos rivais de outros bairros de Bom
Jesus, e nessa festa não foi diferente e presenciamos umas três brigas. Essas brigas geralmente são provenientes de algum tipo de acerto de
contas entre gangues de marginais de alguns bairros das duas Bom Jesus tais
como: Pimentel Marques, Nova Bom Jesus, Asa Branca, Santa Rosa, Santa Terezinha
e Bairro Silvana (beira-linha) em Bom Jesus do Norte. Eles tem suas diferenças criminosas e geralmente se
enfrentam em festas populares nas duas Bom Jesus.
Como sugestão, eu levanto a bola literalmente para o poder
público em todas as esferas e nas duas cidades no sentido de que se reúna e planejam medidas
eficazes para coibir essa prática selvagem de uma minoria de mentecaptos que
somente resolvem suas questões na base da agressão física. E uma medida
interessante seria a de adotar a mesma medida que a polícia de São Paulo adota
para coibir as brigas de torcidas de futebol. Eles identificam por câmeras de
monitoramento dentro e fora dos estádios os marginais e depois vão a procura
desses para intima-los a ficar de “castigo” na delegacia de seu bairro nos dias
dos jogos de seu time.
Poderíamos fazer o mesmo aqui, bastava uma força tarefa
entre o executivo e o judiciário, mais a polícia militar para instalar câmeras
de filmagem nos dias dos eventos para registrar essas brigas e identificar os canalhas, essas
câmeras poderiam ser adquiridas pela prefeitura e disponibiliza-la aos
policiais de plantão nos eventos, e o judiciário adotaria as medidas punitivas
dos gladiadores de merda identificados que depois de punidos eles teriam que comparecer à delegacia e lá ficar durante o tempo em que estiver ocorrendo as festas populares tanto na praça como nos bairros e distritos.
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