Ocorreu nesta tarde de sábado (08-12) um grave acidente automobilístico
na Rua Gonçalves da Silva na altura do número 55, entre o bairro Santa Rosa e o
Centro. Aparentemente o veículo seguia na Rua Gonçalves da Silva sentido
Centro, quando supostamente o condutor perdeu o controle do veículo indo de encontro
com o portão da garagem de uma residência. A pesar da colisão não aparentar ter
sido violenta, o estado em que ficou o condutor deixou todos os presentes
extremamente preocupados devido a enorme perda de sangue. Ainda não temos um
boletim oficial da equipe médica que o atenderam no hospital, mas os servidores
que presenciaram sua entrada no pronto socorro ficaram muito alarmados com a
gravidade do quadro. Assim que tiver maiores informações divulgarei em uma
próxima publicação.
O meu testemunho
Eram quase 16:00h quando eu seguia com destino à Barra do
PIrapetinga, quando parei no bairro Santa Rosa logo depois da ponte para
comprar cigarros encontrei com um amigo, e fiquei por uns trinta minutos
conversando com ele. Quando entrei no carro para seguir meu curso, recebi um
telefonema de uma amiga me convidando para ir a sua casa. Aceitei o convite e
manobrei o carro, dei carona a esse amigo em direção ao Centro quando me
deparei com o acidente, e que já havia algumas pessoas, sendo que uma dessas
estava socorrendo a vítima do acidente, perguntei se precisava de ajuda e ela
disse que sim em tom de muita preocupação ela disse que sim, então desci do
carro e fui até o veículo em questão, foi quando percebi a gravidade da
situação da vítima, de imediato alertei que não deveríamos remover sem o
auxilio de um profissional especialista.
Perguntei às pessoas se já haviam chamado a emergência, eles
disseram que já esperava pela ambulância já tinha uns quinze minutos, foi
quando chegou a polícia militar e que também eu os alertei sobre a grave
situação do jovem, e eles sugeriram que eu fosse até o pronto socorro para
tentar chamar a ambulância ou levar um enfermeiro ou médico até o local do
acidente. Chegando ao PU fui informado que só havia uma ambulância e que esta
estava em uma remoção, perguntei sobre a possibilidade de levar um enfermeiro
ao local do acidente e eles me informaram não ser possível pelo fato de somente
haver um enfermeiro no plantão e que o PU não poderia ficar desguarnecido,
enquanto isso o jovem continuava perdendo muito sangue, foi quando os policiais
decidiram em socorrer a vítima levando este para o pronto socorro, eu ainda
tive tempo de retornar ao local do acidente e aguardar a tardia chegada da
ambulância.
Essa ocorrência da tarde de sábado flagrou que os bom–jesuenses
estão entregues à própria sorte no quesito urgência e emergência, se faz
necessário analisar quais são os critérios mínimos para uma estrutura médica e
emergencial adequada para uma cidade com mais de trinta e cinco mil habitantes.
Esse caso estava evidente a necessidade desse socorro ter sido prestado por uma
UTI Móvel, era nítida a exigência desse jovem ter sido socorrido ainda no local
do acidente por uma equipe de especialistas bem aparelhados e não nas condições
que testemunhamos nesse sábado.
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