Cresce no mundo iniciativas
de Consumo Colaborativo, no qual o uso é mais importante que posse do bem
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RIO — Buscar formas de compartilhar, trocar, vender produtos ou
serviços: essa é a base do chamado consumo colaborativo, listado pela revista
americana “Time” entre uma das “Dez ideias que podem mudar o mundo”. A prática,
que já é popular nos Estados Unidos, Europa e Austrália, vem ganhando adeptos
no Brasil. São iniciativas para organizar caronas, promover o compartilhamento
de carros e bicicletas ou a troca de moradias para as férias, bem como os já manjados
sites que fazem intermediação da venda de objetos usados, os brechós e as casas
de aluguel de roupas.
— As cidades, especialmente as europeias, que já têm uma maturidade de
planejamento urbano diferente, com o sofrimento advindo da crise tiveram de repensar
o consumo. E o sistema colaborativo, além de trazer economia, traz outras
vantagens. A dificuldade é o tempo de busca e acesso a acervos para troca, o
que vem sendo driblado com aplicativos e sites, como um americano que permite
saber o que está disponível para compartilhamento no raio de um quilômetro da
sua casa. Quando se alcança escala, pode-se chegar a um modelo de negócios
lucrativo, tanto para o empreendedor quanto para o meio ambiente — diz Camila
Haddad, uma das mentoras da Cinesi, site voltado ao compartilhamento de
conhecimento.
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